Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão
Carlos Drummond de Andrade
Amo música.
Mas sempre que digo isso alguém me pergunta "Ah é? Tu tocas o quê?" Aí eu digo que nada, e logo em seguida vem "Então tu cantas?".
Não.
Não sou cantora, nem baterista, nem guitarrista, nem seja lá o que for.
Na verdade posso dizer que sou uma apreciadora destes.
Escutar música estimula todas as minhas emoções, todas meus sentidos. Me relaxa, anima, faz chorar, não provoca nada. Gosto de quase todos os estilos, exceto forró eletrônico e techno, e a maioria dos sertanejos. Mas não sou difícil de agradar nesse sentido.
Um músico que conheço quando me pergunta se ele tocou bem e eu respondo sim, algumas vezes ele me diz "Ah, mas tu não entende nada de música".
Mas o que vem a ser entender de música?
Que eu saiba, música é feita para agradar o público, pra causar sensações. E para isso não é preciso estarem milimetricamente corretas todas as notas não.
A foto que eu pus foi em lual que fizemos, com muita música. E ás vezes tinha conflito porque quem tocava violão não sabia todas as notas e os músicos presentes reclamavam. Mas ora, todos estavam cantando e se divertindo, nem aí para as notas!! O que importava era gostar do que estava ouvindo.
Eu gosto, adoro, amo música.
Chico Buarque parece que viveu tudo que a gente já viveu ou vivo, é sempre fácil achar uma música dele que nos identifique. Essa aqui é a do momento, Roda Vida.
"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino prá lá
Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão
O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente até não poder resistir
Na volta do barco é que sente o quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva a mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva e carrega a roseira prá lá
A roda da saia, a mulata, não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata, a roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa, viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva e carrega a viola prá lá
O samba, a viola, a roseira, um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa, faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva e carrega a saudade prá lá
Parabéns para todos os solteiros e solteiras!
É, hoje, 15 de agosto, é o Dia do Solteiro!
De acordo com o censo 2000 do IBGE, há quase 53 milhões de pessoas com mais de 18 anos solteiras, ou 30% da população, um número 70% maior do que na década de 90. E segundo ao estudo do Instituto Ipsos/Marplan/EGM, até 2007 Salvador era a cidade com mais solteiros do Brasil, 45% da população com mais de 18 anos está sozinha. Em segundo lugar está Brasília seguida de Belo Horizonte.
Em quarto lugar da lista está a minha cidade, Fortaleza, com 38%. As mulheres são maioria, com 51% de solterice.
Atualmente eu não estou nesse percentual, mas, não sou daquelas que ficam tristes em ser solteira. Não vou negar que gosto muito mais de estar namorando, mas, a solterice não me incomoda.
A minha vida toda (meu primeiro namorado foi aos 20 anos) não me grilei em ser solteira. Nesse tempo todo só quis namorar com um cara e esse não deu certo, não empaquei e continuei a aproveitar minha solterice.
Essa mesma pesquisa diz que é bem mais fácil encontrar alguém interessante para namorar no corredor de um shopping do que em uma danceteria, isso porque no primeiro local 51% estão frequentando contra 31% dos dançantes.
Eu conheci o Wellinghton, meu namorado, em uma pracinha de uma cidade do interior, fomos apresentados por um amigo em comum. Bem normal! rsrsrsrs....
Mas, resumindo, o post de hoje é para desejar Muita farra pra quem é solteiro hoje! Aproveitem muuuuuuuuito!! Parabéns!
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